Para se ter sucesso em seus processos de importação e exportação, é preciso conhecer o mercado internacional. Mas também é necessário entender como o Brasil se posiciona perante a esses processos. Além disso, analisar o panorama sobre este tema e conhecer quem são os parceiros comerciais do Brasil pode fazer a diferença em sua operação.
Panorama geral das importações e exportações
O Brasil é um país conhecido por sua grande dimensão territorial. Porém, para que o país cresça, é preciso contar com a compra e venda de produtos estrangeiros. Assim sendo, é através do equilíbrio entre essas duas operações que a economia brasileira se fortalece.

De acordo com o governo brasileiro, entre o período de janeiro a setembro de 2023, as exportações chegaram ao patamar de USD 253 bilhões. Os produtos em destaque foram soja, óleos brutos de petróleo e minério de ferro.
Por outro lado, neste mesmo período, verificou-se que as importações chegaram ao valor de USD 181,7 bilhões. Este montante reflete a importação de uma gama de produtos, que vão desde óleos combustíveis de petróleo a energia elétrica.
Com as exportações sendo maiores que as importações neste período, foi possível obter então um superávit da balança comercial brasileira, que registrou o valor total de USD 71.2 bilhões.
Para que a economia siga sempre girando, é necessário contar com parceiros que possam te auxiliar de alguma forma. Assim, a partir do momento em que as importações e exportações se estabelecem entre os países, nós os chamamos de parceiros comerciais.
Qual a vantagem de ter parceiros comerciais?
Com parceiros comerciais sólidos, é possível obter vantagens para ambos os países, e os acordos comerciais são um exemplo. Quando um país enxerga que, ao aliar-se com outro, facilitam-se as operações de importação e exportação, ambos os países terão vantagens.
Nem sempre essas vantagens são diretamente financeiras, mas podem vir como uma facilitação de entrada de determinado produto no território nacional. De igual forma, um país pode impor medidas não tarifárias para assim impedir a entrada em seu território de produtos de países que não são seus parceiros comerciais.
O Brasil atualmente possui uma série de parceiros comerciais com os quais realiza operações, independentemente do valor negociado. Contudo, sempre há os países que mais se destacam nessa parceria, como por exemplo, a China e os Estados Unidos. Ambos são frequentemente listados nas estatísticas da balança comercial brasileira.
É importante também que o governo brasileiro faça acordos comerciais com os demais países e blocos econômicos, visando a facilitação do comércio, bem como a melhoria da competitividade dos produtos nacionais no exterior. Sabe-se, no entanto, que há regras e normas a serem cumpridas nessas tratativas, e que o Brasil deve cumpri-las para não sofrer punições.
Portanto, é essencial que o Brasil tenha um bom relacionamento com os demais países e com os blocos econômicos. Dessa forma, o país poderá manter as relações comerciais já existentes e até mesmo buscar novas parcerias, caso isso seja possível.
Ademais, vale ressaltar a importância de que o país mantenha seus acordos comerciais e esteja em constante evolução nesse tema. Atualmente, o Brasil conta com vários acordos ativos, que estão sendo finalizados e implementados, e os que estão em negociação. Todos eles podem ser consultados no site do governo.
Importação: principais parceiros comerciais do Brasil
O Brasil possui vários parceiros comerciais quando se trata de importação. A variedade de parceiros se dá por alguns quesitos como, por exemplo, qualidade, preço e disponibilidade dos produtos em questão.
Além disso, os acordos comerciais vigentes ajudam os importadores a decidir de qual país importar sua mercadoria. Contudo, sempre há países que se destacam quando falamos sobre importação, pois são grandes produtores e vendem seus produtos ao redor do mundo.
Os 10 principais parceiros comerciais na importação brasileira em 2023, em ordem de importância, são:
- China;
- Estados Unidos;
- Alemanha;
- Argentina;
- Rússia;
- Índia;
- Itália;
- França;
- México;
- Japão.
China
A China é conhecida mundialmente como o produtor do mundo, por concentrar uma vasta produção de itens que são vendidos para vários países. O país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil na importação, se tornando o país no topo do ranking de parceiros comerciais.
Ele representa 21,8% das importações brasileiras entre o período de janeiro a setembro de 2023. E movimentou neste mesmo período o valor de USD 39,6 bilhões. Existe uma diversidade gigantesca entre os tipos de produtos importados dessa origem, que vão desde itens mecânicos até adubos e/ou fertilizantes.
Porém, os principais produtos enviados para o Brasil são as válvulas e tubos termiônicas utilizados nas indústrias nacionais, que representam 11% do total de itens importados. Esses produtos são seguidos pelos equipamentos de telecomunicação, com 6,1%, e compostos organo-inorgânicos, com 5,3% do total dos importados.
Estados Unidos
O segundo colocado no ranking brasileiro de importações são os Estados Unidos. Em 2023, as importações desse país representaram o volume de USD 28,9 bilhões, equivalente a 15,9%.

Os produtos mais comprados desse país pelos brasileiros são os óleos combustíveis de petróleo, motores e máquinas não elétricos, carvão, itens para indústria de transformação, óleos brutos de petróleo e aeronaves e suas partes. Do total importado, estes produtos representam 13%, 12%, 4,6%, 4,4%, 3,6% e 3,2% respectivamente. Além disso, todos esses itens são utilizados na indústria brasileira.
Alemanha
A Alemanha ocupa o terceiro lugar do ranking das importações brasileiras em 2023, com volume de 5,57%, movimentação equivalente a USD 10,1 bilhões. Dessa forma, a compra de produtos alemães é bem superior à venda de produtos para a Alemanha, diferentemente do que ocorre com os dois primeiros países do ranking.
Os produtos mais vendidos pelo país europeu para o mercado brasileiro são, em sua grande maioria, produtos já acabados. A lista com os sete principais produtos e suas respectivas participações é: medicamentos e produtos farmacêuticos: 8,4%; compostos organo-inorgânicos: 7,7%; partes e acessórios para veículos automotivos: 5,5%; outros medicamentos incluindo de uso veterinário: 5%; demais produtos para a indústria de transformação: 4,8%; instrumentos e aparelhos de medição: 3,4%; e veículos automóveis de passageiros: 3,3%.
Exportação: principais parceiros comerciais do Brasil
O Brasil vem crescendo a cada ano com as exportações de produtos nacionais. E os principais itens exportados pelo país são produtos para alimentação da população e de animais. Desse modo, ele é visto por muitos países como um produtor de itens essenciais para sobrevivência.
Os 10 principais parceiros comerciais na importação brasileira em 2023, em ordem de importância, são:
- China;
- Estados Unidos;
- Argentina;
- Países Baixos (Holanda);
- México;
- Singapura;
- Espanha;
- Chile;
- Japão;
- Alemanha.
China
Assim como acontece nas importações, a China é o principal parceiro comercial do Brasil nas exportações, sendo o primeiro colocado no ranking de exportações. O país representa o volume de USD 77,1 bilhões em 2023, equivalente a 30,5% das exportações brasileiras.
Os principais itens exportados para o país asiático são itens para a produção de alimentos, combustíveis e indústria. Os itens que estão no topo da lista de produtos enviados à China são soja (42%), óleos brutos de petróleo (18%), minério de ferro (18%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (5,4%) e celulose (3,7%).
Estados Unidos
Na mesma linha da China, os Estados Unidos também ocupam o mesmo lugar no ranking das importações e exportações. O segundo lugar do ranking é devido aos 10,5% das vendas internacionais, equivalente a USD 26,6 bilhões.
Por outro lado, os produtos mais exportados para lá são os produtos semiacabados, óleos brutos de petróleo e ferro-gusa, que representam 14%, 12% e 4,8% respectivamente do volume total exportado.
Argentina
A Argentina, devido à sua situação econômica atual, é o terceiro principal parceiro comercial das exportações brasileiras. Ela representa 5,39% das exportações brasileiras, percentual bem mais modesto quando comparamos com os dois primeiros colocados.
Podemos citar três principais produtos que são exportados para a Argentina. São eles a soja, partes e acessórios dos veículos automotivos e veículos automotivos de passageiros. Neste caso, a soja representa 14% do total das exportações, e os outros dois representam 11% e 8,3%, respectivamente.
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